No Sol ocorre a fusão nuclear, que é a união de 2 átomos, que ocasiona a liberação de uma energia enorme, maior que ocorre na fissão nuclear (utilizada nas atuais usinas atômicas, como a de Angra dos Reis).
Por isso, lá não precisa de oxigênio.
Dê uma pesquisada com o nome Tomahak.
Detalhe, existem pesquisas que estão sendo feitas, e uma delas, em 2016 estará pronto uma usina de fusão nuclear na europa, que é capaz de abastecer uma grande cidade por 30 anos com uma quantidade de "1 balde d´água".
Sds
Cleber
e tem mais, leia abaixo :
ISTO É Online 07/06/2006
CIÊNCIA, TECNOLOGIA & MEIO AMBIENTE
O super-reator
Foi dada a largada para a construção da usina atômica que vai produzir e liberar energia como o Sol
Por Julio Wiziack
Segurança: ao fundir átomos em vez de parti-los, o novo reator evita acidentes como o de Chernobyl
Um consórcio firmado entre União Européia, EUA, Japão, China e Coréia do Sul deu a largada para a construção do maior e mais imponente reator de fusão do mundo. Batizado de Iter, ele será erguido na cidade francesa de Caradache, custará 10 bilhões de euros e deverá entrar em funcionamento em 2016. O projeto é mais que ambicioso: o Iter reproduzirá na Terra algumas reações que ocorrem no interior do Sol e das estrelas e que liberam uma quantidade gigantesca de energia. Para simulá-las, os cientistas têm de aquecer hidrogênio no interior do reator a mais de 100 milhões de graus Celsius. Submetidos a essa temperatura, os átomos são forçados a se unir dois a dois dando origem a um novo elemento químico - o hélio. Quando isso ocorre, há a liberação de um nêutron radioativo e de uma assombrosa energia.
Existem no mundo 28 reatores desse tipo, mas apenas o Jet, situado em Oxfordshire, no Reino Unido, está em atividade permanente. Ele serviu de modelo para a construção do Iter, apesar de ter virado agora o seu filhote - o Iter é dez vezes maior e mais poderoso. Os átomos de hidrogênio que lhe servirão de combustível são obtidos a partir da água e, segundo Mathias Brix, físico britânico que trabalha no Jet, com metade da água de uma banheira daria para o novo reator suprir o consumo energético dos europeus durante três décadas.
Uma quantidade inferior a um grama de hidrogênio produz a mesma energia fabricada com 250 toneladas de urânio, como ocorre na usina de Chernobyl. A diferença é que o reator ucraniano partia átomos em vez de juntá-los, e, nesse processo, o risco de acidentes é muito maior - tanto que Chernobyl explodiu há 20 anos e suas graves conseqüências ao homem e ao meio ambiente são sentidas até hoje.
Com o processo de fusão esse perigo é praticamente nulo. "Ao menor sinal de algo errado, o Iter corta o fornecimento de combustível e a reação é imediatamente interrompida", diz Akko Mass, um dos responsáveis pelo projeto do novo super-reator.
Os peritos garantem também que em menos de duas décadas será possível abandonar os métodos de geração de energia a partir do carvão e do gás natural, que tanto poluem o meio ambiente.
30 anos é o tempo que o reator leva produzindo energia usando meia banheira de água como combustível